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Escritos de Julio Ugarte y Ugarte
Coletânea de textos do professor Julio Ugarte y Ugarte

A Consciência do Cristo em nós (*)

Todos nós que aceitamos a Obediência à Vontade do Pai, Deus Todo Poderoso, alcançamos o Espírito Santo (a Consciência do Cristo), pois assim pensou o Senhor em Jesus, quando se deu nEle o Seu Espírito de Verdade.

Nós precisamos não somente aceitar, mas praticar conforme praticou Nosso Senhor Jesus Cristo, "fazendo-se obediente ao Pai até a morte, e morte de cruz".

À medida em que nós praticamos, internamente, a Obediência ao Pai, vai se desenvolvendo, cada vez com mais Sabedoria, a Consciência do Cristo em nós; recebemos, gradativamente, o Discernimento do Cristo, para compreendermos cada vez em maior grau o Seu Evangelho da Obediência à Vontade do Pai, dentro dos Seus Mandamentos e Estatutos.

À medida em que cresce em nós o Espírito do Cristo, vai crescendo, também, em nós, a CONSCIÊNCIA DO PAI; pois Ele disse: "Eu e o Pai viremos e faremos nele morada" (em quem obedece ao Pai, segundo a Sua Doutrina).

O NASCIMENTO DO CRISTO EM NÓS

O Cristo nasce em nós desde a primeira vez que, tendo conhecido a Doutrina da Obediência, acreditamos nela; é como o embrião que, depois de certo tempo de gestação (estado no qual passamos por dúvidas e desconfianças devido a estarmos tanto tempo na credulidade da nossa liberdade, a nossa mente, habituada a pensar nesse sentido, não pode ser transformada completamente no seu modo de meditar, que tem tido em inúmeras encarnações passadas), chega o seu tempo de nascimento; identicamente, nasce o Senhor em nós.

Mas o nascimento do Cristo em nós, que é o nascimento do Espírito Santo em nós, efetua-se quase sem compreendermos o Seu nascimento, em conformidade com os ensinamentos dos Apóstolos: "Todo aquele que é nascido do Espírito Santo, é como o vento, que ninguém sabe de onde vem nem para onde vai". Mas, à medida em que se desenvolve em nós o Cristo, sentimos manifestações da sua Divina Presença (manifestações de Luz espiritual, visão e audição, como também diversas outras manifestações em nosso corpo físico e igualmente em nossa mente), compreendemos melhor a Doutrina da Obediência ao Pai Celestial.

O alimento do Cristo em nós é a Obediência ao Pai dentro dos Seus Mandamentos e Estatutos. Aquele que se esquece de alimentar o Cristo em nós, deixando de praticar a Obediência, corre o perigo de voltar à Lei de Liberdade, perdendo o que ganhou espiritualmente; por isto, todos os dias devemos nos lembrar da Obediência, base da justificação dos nossos atos passados quando estávamos na Lei de Liberdade.

Devemos nos esforçar no trabalho espiritual da Obediência, como se fôssemos livres, "não que sejamos livres, mas como servos do Cristo (do Pai), fazendo de (coração) ânimo a Vontade (do Pai) de Deus".

Devemos aprender muito bem, de memória, os Dez Mandamentos, para tê-los presentes em todo o momento, rogando ao Pai, pela Sua Vontade, que possamos cumpri-los; para Ele nada há impossível.

Se alguém cai, não deve desalentar-se; rogando ao Pai, pela Sua Vontade, invocando a Cristo, "Ele que foi tentado é poderoso para salvar os que são tentados".

Se desejamos progredir rapidamente em Cristo, procuremos interessar-nos pela salvação dos demais, que estão na Lei do Pecado, da Desobediência; então, teremos mais auxílio do Altíssimo; cooperemos em todo sentido para a difusão da Santa Doutrina.

(*) Rio Grande, 18 de julho de 1939 e Boletim Informativo n° 17.

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